Arquivo para novembro \28\-03:00 2008

28
nov
08

32ª Edição, um pouquinho atrasada…

Buenas, outrapauteanos!

Primeiramente, desculpem, acabamos não podendo disponibilizar a edição anterior para dowload!

Pode tardar, mas não falha!

Tá aqui! A 32ª edição  que é sobre as phobias.

\o/ Já estamos produzindo a nova edição. Segunda, tem mais Outra Pauta nas bancas e todos os dias aqui no blog.

Boa leitura!

edicao-32

26
nov
08

Sombras da quarta

Boa-tarde Outrapauteanos

Meio de semana e entre a revisão de um texto e outro (que estão excelentes por sinal) parei pra atualizar este espaço com um vídeo muito legalzinho que achei na internet. Diz o pessoal que foi numa cerimônia do Oscar onde eles representaram os filmes com sombras, eu não vi, então fiquei aqui tentando lembrar a que filmes eles se referem, como faz um tempo que não tenho tempo de assistir todos os filmes só acertei “O diabo veste Prada”, mas o vídeo vale a pena mesmo assim. Ah, podem me ajudar a reconhecer os outros filmes…

Até Breve!

25
nov
08

Benzedura do concreto

Todo mundo com a espectativa das férias e das festas de fim de ano e os oficineiros do Outra Pauta também se encaminham para cumprir as 16 edições previstas pela regulamento da oficina, a próxima já é a 12ª… mas isso não significa que eles parem por aí…

Na próxima edição trataremos de retomar um fato histórico que completa 40 anos por esses dias, alguém adivinha? Em breve mais informações.

O grupo de teatro Tucca completa 10 anos e convida a todos para a peça: A benzedura do Concreto, dias 28, 29 e 30 agora, estudante paga R$5

cartaz

Ah! Ontem foi aniversário do nosso diagramador preferido: Douglas Menegazzi. Pensa no cara gente boa! é ele. Parabéns, tudo de bom mesmo. “são os votos da “família Outra Pauta””, rsrs.

Até

20
nov
08

One, two, three…..thirty one!?

Buenas, outrapauteanos!

Outra quinta-feira, Outra Pauta.

A 31ª ja está disponível para download. Nesta edição, os oficineiros investigaram a conjuntura musical do Velho Oeste: Cascacity. Cada texto tem uma melodia diferente, um parte do Rockabilly, outro é sobre o RAP, tem até personagem biblíco envolvido nessa história.

Os textos são sobre as bandas da Cidade e explicam algumas das dificuldades, um pouco da história e situações diversas de alkguns personagens.

Fica aqui o agradecimento do Outra Pauta às bandas que participaram das entrevistas.

É isso aí, o show tem que continuar, rumo à 32ª.

chamada_31

19
nov
08

Ekphrasis

Boa-tarde Outrapauteanos!

Hoje temos um mote inusitado, uma produção feita durante a oficina. A idéia era transpor as sensações causadas pela arte (no caso o filme “Auto-retrato de dezembro, de Godard) para a escrita. A arte causa determinadas sensações que podem (e devem!) ser transpostas para o texto jornalístico. Assim as sensações causadas no leitor do pela leitura do texto serão análogas ao que foi sentido. É possível abusar dos desníveis e contrastes. A forma, e escolha vocubular, o som é capaz de significar.

Ao apagar das luzes, no acender do refletor, o som melancólico e triste que emanava em alto volume das caixas de som denunciavam, este não é um filme comum. Não é uma produção hollywoodiana. Paisagens frias, ondas de um mar gelado arrebentavam no pequeno cais. Lugares esmos, desconhecidos por nós, porém diziam tudo sobre quem ali foi criado.

Já na casa, móveis vazios, quadros na parede, para quem? Me perguntei várias vezes o sentido de tudo aquilo. A voz trêmula de fôlego cansado criavam uma atmosfera sombria. Talvez ali estivesse contido todo o sentimento reprimido do poeta das telas. A solidão do inverno, a solidão de uma vida inteira. O momento exato de suas criações dependeram de muito esforço e doses exageradas de solidão. Oh eterna solidão.

(Leandro Navarro)

Suave e rouco ao mesmo tempo. Um sufoco. Sufocação total. A rouquidão chega em alarde aos ouvidos. Atinge um nível que deixa em mal estar. Interior. Morte.

Detalhes do cotidiano. Detalhes singulares do falante. Detalhes contados por uma pessoa a beira do colapso, da morte. Tudo muito triste e obscuro para um mero telespectador.

(Juliana Tokarski)

É isso aí pessoal, até amanhã com a edição Músico-Cascavelensis on, abraços

18
nov
08

Mais bandas de Cascavel

Além da Entropia-Z citada no post anterior outras bandas que fizeram parte do caderno têm suas músicas na rede:

– Maria Madalena:

A banda da reportagem feita pelo Rony Santos tem um site próprio onde é possível baixar o último CD e músicas no You Tube também.

SIte da banda

– Juá

A banda Juá, que foi entrevistada por Mirielly Ferraça também tem uma música no You Tube, é o vídeo de uma apresentação que o grupo fez no FUGU 2 (eu assisti!), eles fizeram uma interessante mistura de Jorge Ben com Chico Buarque…

Você conhece outra banda de Cascavel? Indique aí para gente conhecer… postaremos o material disponível aqui no blog…

Abraços a todos!

17
nov
08

Entropia-Z

Buenas, outrapauteanos!

Pessoal, como vocês leram hoje no Outra Pautao de hoje, a 31º edição, fizemos um relato sobre as bandas de Cascacity. Os textos dos nossos oficineiros circulam por um cenário musical que vai desde o Rock’n Roll com uma pegada Rockabilly até as rimas das letras do Rap.

Cada texto busca retratar histórias de algumas das bandas da cidade, bem como suas influências, dificuldades, pretensões  e sonhos.

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ln

Mas vamos ao que interessa.

O texto da Bruna Hissae, sobre a banda Entropia-Z, está linkado com este Post.

Se você quer ouvir o som, acessa aí:

http://www.purevolume.com/entropiaz

Se você quer conhecer o perfil ou se candidatar à vocalista da banda , entre na comunidade do orkut deles:

Orkut de Entropia-z

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P.S.: Desculpem o atraso. XD

14
nov
08

Uma boa visita…

Já diz o ditado que o bom oficineiro sempre retorna ao Outra Pauta, e a Amábyle, da primeira turma, cumpriu a sina: mandou o produto de reflexões madrugadísticas como contribuição aqui para o blog. Segundo ela se trata  de “um surto psicótico-literário às 5 horas da manhã de sábado dia 09/11”. Que bom que ela resolveu compartilhar e ajudar a matar a nossa saudade do estilo dela, que ajudou a delinear o perfil dos primeiros cadernos.

Valeu Amábyle! Segue o texto

Nada

Minha alma se expande, não cabe mais em mim. Tenho vontade de sair de mim mesma. Voar por aí em busca de nada mais do que o nada. Porque nada precisa se explicar. Nada tem valor ou sentido. Nada é simplesmente nada, e a leveza de sê-lo. Não há nada mais livre, mais limpo, mais intenso e leve que o nada. Gostaria de ser o nada, mas não de não ser nada. Afinal, todos geralmente só lembram-se dele quando ele os vem visitar. Simples, branco, inodoro, insensível. Nada, apenas nada. Invisível, sem compromisso. Mas tão comprometido com não ser. Não ser o que o TUDO pressupõe, não ser a utopia que o SEMPRE induz, não ser o paradoxo do CONTUDO, não ser o peso do NUNCA. Nada é simples, mas tão complexo. Como o nada pode ser antitético?

Amábyle Sandri

Na minha opinião excelente! Bem a la Clarice mesmo. Ai ai, não vou falar mais nada.

13
nov
08

Trânsito de palavras

Quem não viu vai ver! Vinte edições depois, discussões relacionadas ao trânsito de Cascavel voltam a ser pauta por aqui, é só clicar no link abaixo

chamada_30

A próxima edição que, como já adiantou o professor Sílvio, vai falar sobre bandas de Cascavel já está sendo cuidadosamente preparada. Por se tratar de música teremos bastante conteúdo aqui para o blog, preparem os ouvidos.

Ah, estamos com algumas idéias mega-inovadoras para as férias, assim que as especulações forem oficializadas daremos a notícia aqui no blog.

Por enquanto é isso… até logo!

13
nov
08

… a memória é uma ilha de edição…

De Waly Salomão também: “criar é não se adequar à vida tal como ela é”

12
nov
08

Sempre existe um na multidão

capa de LP de Eric Clapton

capa do LP de Eric Clapton

Finalmente! Estamos preparando para a próxima edição de segunda-feira um especial do Outra Pauta sobre as bandas e o circuito das garagens em Cascavel. Como no título do disco de Eric Clapton, “sempre existe alguém” em meio a tanta gente assim. A parte disso, talvez renda algum desdobramento pensar no mesmo título a partir do conceito de multidão de Toni Negri. Clicando na reprodução da capa do disco você será direcionado para um texto de Peter Pal Pelbart.
12
nov
08

O Andarilho

Não cabe a quem atingiu a razão viver nesse mundo senão como o andarilho… (Nietzsche em Humano, Demasiado Humano) – aqui escandido como talismã por Deleuze acompanhado de Richard Pinhas na guitarra.

12
nov
08

Semana Musical

Bom-dia outrapauteanos!

Todo mundo com o caderno sobre trânsito lido? Fala sério, a capa está entre as melhores que já fizemos, ficamos contentes com o resultado. A reunião de ontem foi bacana, os oficineiros receberam alguns materiais mais teóricos sobre o New journalism, logo traremos as discussões aqui pro blog também.

Essa semana Cascavel respira música, dois importantes eventos acontecem por aqui essa semana:

– Cascavel Jazz Festival: de amanhã (13) até sábado (15) no centro cultural Gilberto Mayer;

– Viva o som: de hoje (12) até sexta-feira (14), no La Bodeguita Café (perto da Unipar).

Domingo o caderno Alt publicou matérias sobre o evento, quem quiser mais informações com os nomes que estarão por aqui pode baixar a edição no blog deles

Bom, por enquanto é isso. Muita música pra vcs e falando em música, olha que interessante esses versos do Djavan

“Quem me dirá não o que desejo nem o que sei
Mas aquilo de que preciso
Sem botar nem tirar uma sílaba?
Quem saberá contar o enredo
Sem alterar o tom, o teor e o desfecho
Sem errar, nem mudar uma vírgula?”

(Sílaba – Djavan)

Será que ele tava falando de Jornalismo?

Até Breve

11
nov
08

Lá do lado de FORA

Enquanto isso… aguardamos a chegada por essas bandas do documentário sobre Hunter Thompson que tem causado impacto pelas metrópoles do império. Evoé!

07
nov
08

Tema + Contribuição + Convite

Boa-tarde a todos…

Sexta-feira é sinônimo de correria por aqui, mas a boa notícia é que podemos falar qual é o assunto da edição da próxima semana, a trigésima da história do Outra Pauta. Para marcar esse número retomamos, 20 semanas depois, o assunto da nossa 10ª edição: trânsito. De lá pra cá algumas coisas mudaram nas ruas de Cascavel, por exemplo, a “praça da bíblia” foi reformada e foram instalados semáforos no Trevo das Cataratas. Alguns temas são retomados e outros que não haviam sido abordados se fazem presentes, infração gravíssima não conferir.

Para cumprir a promessa feita no início da semana, postamos hoje mais uma contribuição do leitor. Dessa vez uma crônica do oficineiro Leandro Navarro, que se inspirou num ambiente onde muitas coisas acontecem: o ônibus do transporte coletivo,

SÓ UM PASSINHO PARA TRÁS

Leandro Navarro

Não é nenhuma novidade que o transporte público é desconfortável, caro e super lotado até no nome, lotação. O trabalhador tem que se sujeitar a esperar em longas filas para pegar uma lotação fora do comum, apertada e quente. Dependendo da distancia que ele precise percorrer, é preciso pegar vários ônibus, e ter a paciência de esperar por longos e intermináveis minutos ou horas até chegar ao seu destino.

Recentemente estava eu nesta mesma situação, após ceder meu lugar para uma gestante, pulei para o corredor, que ainda estava vazio. De ponto em ponto, aquilo virou um verdadeiro caos. Pessoas entravam descontroladamente, com caixas e sacolas nas mãos, os pontos cada vez mais lotados pareciam à fila da agência de empregos. Até pensei que talvez pudéssemos entrar no livro dos recordes, por maior quantidade de pessoas com bagagem em um veículo de transporte coletivo. Quando eu achei que não poderiam entrar mais pessoas, o cobrador com toda a boa vontade disse: “O pessoal, só um passinho pra trás, por favor, tem gente querendo entrar, colaborem”. Por alguma razão, ele achou que não estávamos colaborando. E começou uma reclamação geral por parte dos passageiros.

O ápice desta balburdia, foi a última senhora a entrar, desrespeitando a placa ela permaneceu nos degraus. Só ai o motorista percebeu que o show estava com lotação esgotada, e disse: “agora eu só paro no terminal”. Foi um alivio geral, pensamos: pior do que está não vai ficar. Aquela senhora dos degraus gritou: “você está louco? Eu preciso descer daqui à 3 pontos”. Fiquei pensando qual seria a mágica dela para atravessar aquele corredor lotado, com gente escorada até na roleta. A solução foi simples, de mão em mão, ela passou o dinheiro para o cobrador, que de mão em mão retornou o troco a ela. Então ela desceu pela porta da frente, mas sem girar a roleta.

Cenas como esta são comuns, os trabalhadores, que sustentam este país com seu trabalho e impostos, são desrespeitados todos os dias. Não é apenas no transporte coletivo que isso acontece. Imaginem as filas dos bancos, das lojas, dos supermercados. E o povo vai levando, sem força para reclamar, ou muitas vezes por não conhecer seus direitos. Cada vez mais vai dando um passinho para trás, e mais outro, o duro é saber quando vão dar um passo à frente.

Obrigado aos visitantes que comentaram. É bom saber que vocês estão aí, rsrs.

Ah, amanhã rola o filme Bem-Vindo à Casa de Bonecas, “de grátis”, no Cine Clube Silenzio, no Sesc. Mais informações aqui. Estão sempre convidados, tem até certificação de horas culturais.

Até breve!

 




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