Arquivo para maio \24\-03:00 2008

24
maio
08

Span, não sei porque!

Pessoal, é o seguinte, quero me desculpar com alguns leitores e até colaboradores do Outra Pauta que comentaram no blog e não sei porque estes comentários ficaram retidos como spans e hoje eu acabei descobrindo uma área, aqui do gerenciamento do blog, que os reteve. Portanto estão todos incluídos.

Agradecimento e desculpas especiais para todos vocês que comentaram.

😀

24
maio
08

Segundinha (26/05/08) nas Bancas!

Boa-tarde. outrapauteanos!

Mesmo com a correria ocasionada pelo Intercom – Sim, o Outra Pauta vais estar lá – o que significa que estamos adiantando a edição 7, não poderia deixar de postar um teaser do assunto desta edição de segunda-feira.

O tema central é música, ou melhor, a identidade musical (p. 2 e 3).

Mas quado algo soa diferente? Ligeti é assunto da página 4.

E além disso, a matéria de capa tem dupla cidadania.

Ah!! Agradecimento especial para a Ana Paula Salomon (parceira de longa data) e pro Tiago Aramayo (ex colega de trabalho). Valeu pelos comentários, toda a equipe Outra Pauta fica feliz em saber que vocês acompanham todas as edições.

Sem esquecer que amanhã sai o 14ª edição do Caderno Gazeta ALT.

Até mais, rockers!

23
maio
08

sobre o desejo como força revolucionária

“Se o desejo é recalcado, é porque toda posição de desejo, tão pequena quanto seja, tem com que pôr em questão a ordem estabelecida de uma sociedade: não que o desejo seja a-social, ao contrário. Mas ele é agitador: não há máquina desejante que possa ser colocada sem explodir setores sociais inteiros. Apesar do que pensam certos revolucionários, o desejo é em sua essência revolucionário – o desejo, não a festa! – e nenhuma sociedade pode suportar uma posição de desejo verdadeiro sem que suas estruturas de exploração, de sujeição e de hierarquia sejam comprometidas. Se uma sociedade se confunde com essas estruturas (hipótese divertida), então, sim, o desejo a ameaça essencialmente. Portanto, é de importância vital para a sociedade reprimir o desejo e, até mesmo, achar algo melhor do que a repressão, a hierarquia, a exploração, a sujeição sejam desejados. É desagradável ter que dizer coisas tão rudimentares: o desejo não ameaça uma sociedade porque é desejo de deitar com a mãe, mas porque é revolucionário” (Gilles Deleuze e Félix Guattari em O Anti-Édipo, p.151)

23
maio
08

os poli-ritmos de Györgi Ligeti

Na próxima segunda-feira a edição nº6 do Outra Pauta traz o resultado de uma experiência com as possibilidades que a música abre como evocação para narrativas. Todos receberam uma música como pauta – a obra escolhida foi Continuum, do compositor Györgi Sandor Ligeti – composição minimalista para cravo que deixou todos os participantes surpresos. Ligeti trabalha com elementos musicais próprios do que se chama de poli-ritmo. Nesse vídeo é executado um de seus estudos para piano. Dá para ter uma idéia de como são os textos que vão estar nas bancas nessa segunda-feira.

22
maio
08

Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Hunter Thompson noticiam a 5ª edição.

20
maio
08

Outras referências

Boa-tarde, “outrapauteanos” , parafraseando esta descrição, do texto da Neyfi, da última edição do caderno.

Estes últimos dias estavam um tanto corridos aqui e acabamos não atualizando o blog nesta segunda-feira.

Repasso os muitos elogios à 5ª (já!!!!) edição do Outra Pauta para os acadêmicos, ao professor Silvio e a todos que de certa forma estão envolvidos na construção do caderno.

Lembrando que continuamos com o calendário: quinta-feira disponibilizamos as edições em pdf aqui no blog e toda as sextas – no máximo, sábado, antecipamos uma notinha com os assuntos da próxima edição.

Comentem, divulguem, leiam, discordem…ahhh!! mandem e-mail (outrapauta@gazetadoparana.com.br) com suas opniões e sugestões de pautas. Eu não poderia….mas deixo vazar que a próxima edição é sobre música…..

…………………………………………………………………………………….

E como nada é isolado, algumas boas referências são sempre bem-vindas.

No longa-metragem, brasileiro, “Durval Discos” (2002) dirigido e roteirizado
por Ana Paula Galdini, percebe-se mais uma vez o papel estético da arte como ferramente de construção simbólicas e de ampliação de elos destas significações.

“Durval Discos” é uma pintura surrealista em movimento que denuncia a realidade.

www2.uol.com.br/durvaldiscos/

Vale a pena conferir.

18
maio
08

AMANHÃ NAS BANCAS

18
maio
08

BALZAC E OS JORNALISTAS – CARLOS HEITOR CONY

 

“O jornal é o jornal e o político é o seu profeta”, diz o autor de “A Comédia Humana”

 

 

DOIS TEXTOS de Balzac que poderiam ser considerados marginais, “Monografia da Imprensa Parisiense” e “Os Salões Literários”, seriam obras circunstanciais e menores de qualquer outro autor, não fosse esse autor o responsável pelo maior monumento literário da humanidade.

Produzidos nos meados do século 19, no tumulto da maior realização romanesca da literatura universal, os dois trabalhos bem que poderiam figurar como apêndice de “A Comédia Humana”. Diferem da colossal galeria de tipos e situações que criaram o primeiro e articulado estudo da sociedade humana. Mas revelam o mesmo sopro avassalador que fez de Balzac o autor único de um único gênero: o painel que pretendia ser apenas literário, mas foi considerado por Marx como obra além da literatura, criadora do embrião que geraria a moderna sociologia.

Temos aqui o Balzac puro, autêntico, anedótico quase. Não o artista de tantas obras-primas que marcaram a ficção do seu século, mas o homem sangüíneo e rude, esbanjando inteligência e cólera, personificando o panfletário que ele mesmo define; “O verdadeiro panfleto é obra do mais alto talento, se todavia não for o grito do gênio”.

O tema escolhido é a imprensa -da qual ele pinçou personagens e situações que persistem na mídia do início do século 21. Tal como em “A Comédia Humana”, que permanece como o estudo mais completo da sociedade de seu tempo, seu mergulho na imprensa parisiense do século 19 pode parecer obra de um genial mistificador contemporâneo que retrata a imprensa de hoje com o disfarce -permitido na literatura- de outro cenário a ser atribuído a outro autor.

“Nos jornais da situação, alguns redatores têm um futuro: tornam-se cônsules-gerais nas paragens mais distantes, são nomeados secretários de ministros, ou cumprem outras missões oficiais; enquanto que aqueles da oposição só têm como asilo as academias de ciências morais e políticas.”

“As coisas mais interessantes, os grandes e pequenos artigos, tudo se torna uma questão de paginação entre meia-noite e uma hora da manhã, a hora fatal dos jornais, hora na qual as notícias aparecidas no início da noite exigem destaque.”

“Com os anúncios tomando um quarto da edição, com as amenidades ocupando um quarto do que resta, os jornais não têm espaço.” “Se há um concorrente para o mesmo posto e alguém quer ser nomeado para ele, pode impedir a nomeação do rival fazendo badalar a sua por todos os jornais.”

“O jornal é o jornal e o político é o seu profeta. Ora, os profetas são profetas muito mais por aquilo que eles dizem do que por aquilo que eles disseram. Não há nada mais infalível do que um profeta mudo.”

“Todo crítico é um autor impotente. (…) A crítica se tornou uma espécie de alfândega para as idéias.” “O redator de amenidades vive nas folhas como um verme na seda. Se queixa como os sultões de ter prazer demais.” “Para o jornalista, tudo o que é provável é verdadeiro.”

Seria o caso de perguntar se algum ressentimento pessoal guiou a mão famosa que emergia daquele burel que ainda se pode ver no museu Balzac, em Paris.

É possível que, tal como Marcel Proust no início do século seguinte, Balzac tivesse suas queixas. Contudo, o próprio Proust, cuja genialidade deve ser comparada à sua, enquadra-se em alguns dos tipos esboçados meio século antes.

Se houve ressentimento, independentemente de seu grau e oportunidade, não vem ao caso. Para quem traçou com pinceladas igualmente vigorosas o imenso mural da sociedade, captando a unidade na variedade da condição humana, não importam as motivações que o levaram a ser tão cáustico.

Ele via o homem de um posto de observação privilegiado. Distribuía carapuças como o dono do galinheiro distribui milho às galinhas: enchendo a mão de grãos e jogando aqui e ali, que cada qual bicasse de acordo com a sua fome.

Sua meta não era moral. Transcendia ao interesse ético, religioso, político ou social. Era observador da comédia da qual também era personagem, testemunha e cúmplice. Daí um de seus axiomas: “Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la”. (Prefácio para a edição de “Os Jornalistas”, de Honoré de Balzac, Ediouro.)

17
maio
08

Nada É Impossível De Mudar (Bertold Brecht)

De Chirico - Pai da Nova Objetividade 

Desconfiai do mais trivial ,

na aparência singelo.

E examinai, sobretudo, o que parece habitual.

Suplicamos expressamente:

não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,

pois em tempo de desordem sangrenta,

de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,

de humanidade desumanizada,

nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

 

 

 

 

 

 

15
maio
08

“Outra Pauta mexe com leitores”

Sobre esta edição que está disponível hoje, aqui no blog, a CGN – Centra Gazeta de Noticias – publicou na segunda-feira a matéria com o título: Outra Pauta mexe com leitores.

Mais um motivo para você não deixar de acompanhar o Outra Pauta.

Leia a notícia inteira, aqui.

15
maio
08

Quarta edição, AQUI!

Bom-dia, pessoal!

A 4ª Edição do Outra Pauta está disponível em PDF no blog. (Só clicar na imagem a baixo)

Mas como sempre, vou lembrar que as outras edições, as anteriores, também estão no blog. (Aqui)

Vamos agradecer a todos que estão acompanhando o caderno e lembrar que segunda-feira na Gazeta do Paraná tem mais.

Não deixem de visitar também o blog do ALT (blogdoalt.wordpress.com). E não percam a edição de domingo. 😀

Um agradecimento especial ao pessoal da Revista Piauí.

Até o próximo post.

14
maio
08

Outra Pauta nº 4 disponível em PDF

Só lembrando a todos que nas quintas-feiras disponibilizamos a última edição do Outra Pauta que foi para as bancas na segunda. Portanto amanhã será possível fazer o download da edição nº 4. As edições anteriores também estão disponíveis em nosso blog.

14
maio
08

aos participantes da oficina: por que o espaço?

Está em Mil Platôs v.1 de Deleuze e Guattari

(Editora 34)

“Mas a única questão, quando se escreve, é saber com que outra máquina a máquina literária pode estar ligada, e deve ser ligada, para funcionar.” (p.12)                                            

” Escrever nada tem a ver com significar, mas com agrimensar, cartografar, mesmo que sejam regiões ainda por vir.” (p.13)

 

14
maio
08

Coyote

Estão sendo lançadas em Londrina nessa sexta feira os números 16 e 17 da revista Coyote – uma das publicações sobre poesia, arte e literatura mais importantes do Brasil na atualidade. Segue o release que o pessoal mandou – Rodrigo, Maurício, Pinduca e Marquinhos Losnak (pessoas que fazem Londrina se transformar numa saudade incurável). A festa rola sobre a bênção de Mário Bortolotto e seu Cemitério de Automóveis.

COYOTE ATACA EM DOSE DUPLA E COMEMORA COM RECITAL

A revista londrinense de literatura e artes COYOTE, seguindo em sua proposta de divulgar a arte e literatura londrinense, brasileira e mundial e publicar novos autores, volta à cena com dois números simultâneos. Entrando em seu sexto ano de existência, COYOTE é considerada uma das mais importantes revistas culturais brasileiras, e uma das poucas a sobreviver fora do eixo Rio-São Paulo.

Para comemorar o lançamento acontece, nesta sexta-feira, dia 16, às 22:00, na Vila Cultural Cemitério de Automóveis (Rua João Pessoa, 103, entre Quintino Bocaiuva e JK, fone 33445998) a NOITE COYOTE, uma noite com música e poesia. Rodrigo Garcia Lopes, Christine Vianna, Márcio Américo, Karen Debértolis e Maurício Arruda Mendonça estarão lendo textos das duas edições.

                               

Serviço: NOITE COYOTE. Lançamento dos números 16 e 17 da revista londrinense Coyote, com leitura de poemas e música.

Quando: Nesta sexta, dia 16 de maio, às 22 horas

Onde: Vila Cultural Cemitério de Automóveis (Rua João Pessoa, 103, entre Quintino Bocaiuva e JK, fone 33445998)

Preço da revista: R$ 5,00.

COYOTE é uma publicação da KAN Editora, editada por Ademir Assunção, Marcos Losnak, Maurício Arruda Mendonça e Rodrigo Garcia Lopes. Arte final: Beto. Projeto gráfico de Marcos Losnak. Tem periodicidade trimestral e distribuição nacional (em livrarias) pela Editora Iluminuras. Tiragem de 1 mil exemplares.

                                                                                                                    

COYOTE. 52 pgs. // R$ 5  Uma publicação da KAN Editora.

Vendas em livrarias de todo o país ou pelo site: www.iluminuras.com.br

email: revistacoyote@uol.com.br / rgarcialopes@gmail.com / Fone: (43) 3334-3299 – Londrina.: revistacote@uol.com.br PATROCÍNIO: PROMIC – PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO A CULTURA – SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA – PREFEITURA MUNICIPAL DE LONDRINA (PR)

                    

14
maio
08

Aos participantes da oficina

A música que cada grupo recebeu ontem é para ajudar a construir a pauta sobre som, cujo resultado sai em nossa 6ª edição (26/05). O título é Continuum e o compositor chama-se Gyorgi Ligeti (foto) – é uma peça tocada em cravo a quatro mãos – percebam como ao tocar padrões repetitivos vão se construindo variações que não são nem de harmonia, nem de melodia, mas o efeito daquilo que se chama poli-ritmo. Eu acho um barato isto. Talvez vocês possam estranhar numa primeira audição, mas com o tempo a gente se familiariza e expande nossa audição – podem ter certeza disto. O ouvido é o mais reacionário de todos os nossos sentidos.




maio 2008
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